O presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR), deputado Soldado Sampaio (Republicanos), reuniu-se nesta quinta-feira (30) com a presidente da Câmara de Comércio Brasil-Guiana, Ilaine Hens Dias, e representantes do setor privado para discutir desafios, avanços e propostas voltadas à ampliação das relações comerciais entre os dois países.
Durante a reunião, foram tratadas pautas como as barreiras enfrentadas por transportadores de cargas de Roraima em relação à logística aduaneira, o reconhecimento da Câmara de Comércio como instituição de utilidade pública e possíveis soluções para fortalecer as parcerias com o país vizinho.
Segundo o presidente Soldado Sampaio, é preciso superar entraves burocráticos por parte da Guiana para que o setor avance. Ele adiantou que o Legislativo pretende promover uma discussão mais aprofundada sobre o tema, por meio de um seminário ou audiência pública, com a participação de representantes do governo guianense, do governo federal e da bancada de senadores.
“A Guiana precisa fazer a parte dela, assim como nós a nossa. Estamos falando de importação e exportação mútua, de turismo e de tudo o que possa estreitar esse relacionamento. Essa foi a principal ideia desta reunião e, em breve, daremos o pontapé inicial na segunda etapa desse diálogo, ampliando essa discussão”, ressaltou Sampaio.
A presidente da Câmara de Comércio Brasil-Guiana, Ilaine Hens Dias, destacou que a Guiana vive um momento ímpar de oportunidades em Roraima, especialmente no fortalecimento dos negócios e do desenvolvimento conjunto com o setor privado.
“Acreditamos ser essencial a união entre empresários e instituições públicas, para trabalharmos em prol do crescimento, da geração de renda e riqueza, da melhoria da logística e, principalmente, da integração cultural, econômica e social entre as nações”, declarou.
Entraves
O presidente da Coopertan, Dirceu Lana, explicou que os transportadores de Roraima têm enfrentado dificuldades para realizar entregas na Guiana devido à não concessão do ‘permiso complementario‘, documento que autoriza empresas estrangeiras a circularem em território nacional.
“Estamos tentando manter essa parceria o mais próxima possível, e a Assembleia Legislativa despertou essa possibilidade por meio desta reunião. Precisamos chegar a um consenso e resolver todos os entraves. Estamos legalizados no Brasil e dependemos agora da parte de lá, que já se propôs a analisar a documentação. Só queremos manter essa parceria e ter uma convivência harmônica”, pontuou.
 
             
		 
	 
	