O recém-divulgado Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE) 2025 mostra que Roraima ocupa a penúltima posição entre os estados brasileiros, com nota 4,11 em uma escala de 0 (menos liberdade) a 10 (mais liberdade). O pior resultado do país ficou com o Estado de Tocantins, que somou nota 3,96.
Esse resultado é preocupante porque, segundo o relatório do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, Roraima foi o único estado a registrar queda no índice entre 2022 e 2023, diferentemente da maioria dos estados, que apresentaram recuperação.
O resultado é fruto do desempenho nos três pilares analisados pelo IMLEE: gastos públicos, em que o estado recebeu 6,13; carga tributária, com nota 1,66; e regulação do mercado de trabalho, que alcançou 4,55.

O indicador de gastos públicos, responsável por impulsionar a pontuação geral, considera três dimensões: consumo primário (custeio da máquina pública); transferências e subsídios concedidos; e despesas com previdência e pensões.
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A queda de Roraima no IMLEE 2025 indica que o estado enfrenta obstáculos significativos para promover um ambiente favorável ao empreendedorismo e ao crescimento econômico sustentável. Se mais liberdade econômica é sinônimo de maior crescimento, Roraima precisa revisar urgentemente suas políticas fiscais, regulatórias e de gasto público para reverter essa trajetória.
Boa Vista, não
Já Boa Vista, pelo contrário, registrou o indicador oposto, em outro levantamento. Foi elencada a capital mais livre para se empreender no Brasil, de acordo com o relatório do 2º trimestre de 2024 do Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás e Licenças. A cidade manteve a liderança nacional, à frente de capitais como São Paulo, Porto Alegre e Recife. O levantamento é produzido pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, do Governo Federal.








