Foto: Agência Brasil

Prestes a sofrer um reajuste após o aumento do ICMS (imposto estadual), o preço da gasolina se manteve em R$ 6,99, em Manaus, ao longo de todos os meses de dezembro e janeiro, apesar de o combustível ter ficado R$ 0,22 mais barato na Refinaria da Amazônia (Ream), do Grupo Atem. Por lá, o levantamento foi feito pelo jornal A Crítica.

Em Roraima, estado também abastecido pelo grupo, o preço médio da gasolina estava em R$ 6,89, até a última sexta-feira (31) e também não houve nenhuma redução ao consumidor final. Pelo contrário, em alguns postos da capital, consumidores já relatam aumento. Em alguns postos, o valor já passa de R$ 7 nas bombas.

Foto: @istoeroraima

A empresa de refino divulga o preço do combustível vendido às distribuidoras todas as sextas-feiras. Em 6 de dezembro de 2024, a gasolina custava R$ 3,91 na Ream. O valor oscilou ao longo dos dois meses seguintes até chegar a R$ 3,69 no último dia 31 de janeiro – valor praticado atualmente.

“A política de preços adotada pela Ream está alinhada às práticas de mercado e às diretrizes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e tem se mostrado uma alternativa competitiva dentre as opções de fornecedores para Roraima”, diz a Refinaria.

A queda acumulada de 5,6% levou o preço do derivado de petróleo ao menor nível em três meses. O valor mais baixo anteriormente havia sido de 4 de outubro de 2024, quando estava a R$ 3,59.

Embora seja possível saber o preço do combustível vendido diretamente pela refinaria, os valores praticados pelas distribuidoras, que são as responsáveis por vender a gasolina aos postos, não são divulgados. Essa ausência de transparência na cadeia de distribuição dificulta o acompanhamento dos custos ao longo do processo.

O preço da gasolina está congelado momentaneamente, já que a qualquer momento pode sofrer reajuste em razão  do  aumento de R$ 0,10 na incidência do Imposto sobre Circulação  de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O tributo estadual terá aumento em todas as unidades da federação após  aprovação da mudança  pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários de Fazenda dos governos estaduais.

O Sindicato dos donos de postos não se manifestou sobre o aumento de preços. O espaço fica aberto pelo (95) 98120-2121.

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