PCRR
Foto: Ascom PCRR

A Polícia Civil de Roraima (PCRR) cumpriu, na última sexta-feira (24), três mandados de prisão definitiva contra pessoas condenadas por roubo majorado, em Boa Vista. As ações foram realizadas por equipes da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), sob coordenação do delegado Alexandre Matos, e atingiram duas mulheres e um homem condenados pela 3ª Vara Criminal da capital.

Foram presas C.C.S., de 43 anos, e K.V.C.S., de 25 anos — mãe e filha —, além de R.S.V., de 35 anos. A operação foi executada de forma simultânea: C.C.S. foi detida em via pública no bairro Liberdade, K.V.C.S. foi presa em sua residência no bairro Caimbé, e R.S.V. teve o mandado cumprido na Cadeia Pública de Boa Vista, onde já se encontrava preso por outros crimes.

De acordo com as decisões judiciais, C.C.S. foi condenada a 12 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado, enquanto R.S.V. e K.V.C.S. receberam penas de 10 anos e 5 meses de prisão cada, além do pagamento de multa.

O crime

Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), as condenações referem-se a um roubo ocorrido em 15 de novembro de 2018, por volta das 12h, no bairro Jardim Primavera, em Boa Vista.
As investigações apontaram que mãe e filha planejaram o crime após descobrirem que a vítima, um comerciante, mantinha dinheiro guardado no local.

As duas entraram em contato com R.S.V., que ficou responsável por executar o roubo.
Durante a ação criminosa, as vítimas foram rendidas sob grave ameaça e com uso de arma de fogo, e tiveram dinheiro, aparelhos celulares e um veículo roubados.
A Justiça considerou que o crime foi majorado pelo uso de arma de fogo e pela atuação em grupo, o que aumentou as penas aplicadas aos condenados.
As vítimas permaneceram sob o poder dos criminosos até a fuga.

O caso foi investigado pela Polícia Civil de Roraima, que identificou e indiciou os três envolvidos. Todos foram posteriormente processados e condenados.

A ação de cumprimento dos mandados foi realizada pela Polinter de forma coordenada e simultânea. Após as prisões, os condenados foram levados à sede da delegacia, onde as prisões foram formalizadas, e em seguida apresentados em audiência de custódia, permanecendo à disposição da Justiça.

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