Com a chegada das chuvas, o solo de Boa Vista começa a receber o plantio de milho, medida que potencializa a renda de famílias das comunidades indígenas e zona rural do município. Agricultores que trabalham com o grão contam com calcário, fertilizantes e sementes, assistência de técnicos, máquinas e implementos da prefeitura, garantindo uma safra produtiva e sustentável, além de fortalecer a economia local.
Neste ano, a Prefeitura de Boa Vista vai plantar 102 hectares de milho nas comunidades indígenas do município, com expectativa de colher mais de 600 toneladas do grão. De acordo com o secretário adjunto de Agricultura e Assuntos Indígenas, Marcelo Hentges, com assistência e tecnologia disponibilizada pelo município, o cultivo tem ocorrido com sucesso, em terras que antes eram improdutivas. As comunidades indígenas colheram 150 sacas de milho por hectare.
“Hoje, contamos com frota agrícola e equipamentos que para o pequeno agricultor seria inviável a aquisição, devido ao alto valor do investimento. Quando prestamos os serviços de mecanização, viabilizamos o acesso dos produtores a uma agricultura mais tecnológica, produtiva e sustentável. Desta forma, a Prefeitura de Boa Vista humaniza o trabalho no campo e garante a segurança alimentar à população”, disse.
Comunidades indígenas produtivas
Com a colheita de milho-verde prevista para o mês de julho e safra do grão seco para outubro, os produtores contarão com acompanhamento técnico desde o preparo do solo até a colheita. César dos Santos é um dos agricultores que cultivam a terra na comunidade do Milho, localizada na região do Baixo São Marcos e tem recebido o apoio nesta fase.
“A gente deixa a área limpa e a equipe da prefeitura vem nos ajudar com o preparo da área e plantio do milho. Todo o processo é feito de forma rápida, pois é mecanizado. Com todo esse suporte, conseguimos plantar uma área bem maior e no tempo certo. Nossa comunidade recebe um grande apoio da prefeitura que facilita o nosso trabalho. Se a gente fosse fazer na enxada não seria possível terminar a tempo”, contou.