A Operação Acolhida, ação humanitária do Governo Federal à crise migratória venezuelana, atingiu em junho a marca de 150 mil refugiados e migrantes interiorizados no Brasil. Desde o início da estratégia, em 2018, mais de 1.100 municípios em todas as regiões do país receberam cidadãos da Venezuela. A interiorização é a etapa final do processo de integração dos venezuelanos no Brasil.
Coordenada pelo Governo Federal com o apoio de mais de 120 parceiros, dentre eles, ministérios, agências da ONU, entidades da sociedade civil, a Operação Acolhida promove um deslocamento voluntário com foco na autonomia e na inserção socioeconômica dos migrantes e refugiados.
“O que a gente deseja, é garantir as condições para uma oportunidade de uma vida melhor no Brasil. E fazemos com respeito às regras internacionais e aos tratados com outros países”, disse ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias
A gerente de Projeto da Secretaria Nacional de Assistência Social e Coordenadora do Subcomitê Federal para Acolhimento e Interiorização Niusarete Margarida de Lima, explicou que muitos venezuelanos chegam a Roraima em situação de extrema vulnerabilidade, e a interiorização permite que reconstruam suas vidas em outras regiões.
“A população local acolhe essas pessoas, mas nós temos a necessidade de deslocar elas voluntariamente para outras unidades da federação para que possam cumprir a sua jornada e conviver com a sua família com autonomia, ter o seu trabalho, ter o acesso aos benefícios, aos bens e serviços existentes na comunidade em igualdade com o nacionais” , explicou Niusarete.
A Operação Acolhida é estruturada em torno de três eixos: ordenamento de fronteira; acolhimento; e interiorização. No último eixo, são quatro as modalidades existentes: Institucional, saída de abrigos em Roraima para abrigos em uma das cidades de destino; Reunificação Familiar; Reunião Social; e Vaga de Emprego Sinalizada (VES).