O auxílio emergencial chegou a mais da metade dos domicílios de Roraima em julho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda de acordo com a pesquisa, 81 mil lares do estado receberam algum tipo de auxílio, o que equivale a 51,1%. O número é pouco inferior ao do mês anterior, quando 82 mil domicílios tiveram ajuda financeira.
A Caixa Econômica Federal já havia informado esta semana que já destinou, até agosto, R$ 600 milhões a Roraima com pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia do novo coronavírus.
Na região Norte, 60,6% dos domicílios receberam o auxílio em julho, e no Nordeste, 59,6%. Amapá (68,8%), Maranhão (65,8%) e Pará (64,5%) aparecem entre os com maior percentual de benefício recebido. Por outro lado, Rio Grande do Sul (29,6%) e Santa Catarina (24,5%) foram os estados com menos domicílios assistidos, proporcionalmente.
A conta leva em consideração qualquer transferências de renda às famílias feitas pelos governos federal, estadual ou municipal, e não apenas o programa de auxílio emergencial do governo Jair Bolsonaro (sem partido).
O número de lares que receberam ajuda teve um leve crescimento em relação a junho, quando o percentual de domicílios beneficiados era de 43%. O valor médio recebido subiu de R$ 885 em junho para R$ 898 em julho.
A pesquisa trouxe nesta edição seis novos temas: testes de covid-19; comorbidades; comportamento (adoção ou não de medidas de isolamento); indicadores escolares (aula online); solicitação e aquisição de empréstimos; itens de higiene e proteção.
O percentual de lares que receberam algum auxílio subiu em todas as regiões do país no mês passado, com o Norte e o Nordeste com a maior proporção de beneficiários:
- Norte: passou de 60% para 60,6% dos lares
- Nordeste: passou de 58,9% para 59,6%
- Centro-Oeste: passou de 41,4% para 41,9%
- Sudeste: passou de 35,9% para 37,2%
- Sul: passou de 29,7% para 30,9%