Jhonatan de Jesus e Hugo Motta. Foto: divulgação/ Republicanos

A apuração aberta no Tribunal de Contas da União sobre um possível esquema de rachadinha e contratação de funcionários fantasmas no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi arquivada na semana passada.

A decisão foi relatada pelo ministro Jhonatan de Jesus, que encerrou o processo sem que o parlamentar fosse ouvido para prestar esclarecimentos.

A coluna do jornalista Tácio Lorran, do Metrópoles, publicou que Jhonatan é do mesmo partido de Motta e relembrou que ele próprio já foi citado em episódio semelhante quando deixou a Câmara para assumir vaga no TCU, em 2023.

Na ocasião, o suplente do ministro nomeou a esposa dele, Thallys de Jesus, com salário de R$ 12.139,40; servidores afirmaram que ela não comparecia ao gabinete porque cursava medicina em período integral. A exoneração ocorreu após divulgação do caso pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto isso, o Ministério Público Federal mantém investigação sobre o suposto esquema no gabinete de Motta. Segundo revelou o Metrópoles, a chefe de gabinete do deputado possui procurações para movimentar contas de dez funcionários e ex-funcionários.

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