Helena da Asatur. Foto: ascom parlamentar

Um dia após a divulgação de que o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu à Justiça Eleitoral a inelegibilidade até 2030 da deputada federal Helena Lima (MDB-RR) por supostamente financiar um esquema de compra de votos para garantir a reeleição de um vereador em São João da Baliza, a parlamentar tenta desviar o assunto.

Nesta quarta-feira (8), em um movimento chamado na política de “cortina de fumaça”, ela divulgou para toda a imprensa que votou a favor da PEC 14 – que traz ainda uma situação polêmica para para localidades com muita dificuldade de encontrar profissionais, como é o caso de Roraima: a Proposta de Emenda à Constituição aprovada com o voto de Helena da Asatur em dois turnos, proíbe a contratação temporária ou terceirizada agentes comunitários de saúde e de combate a endemias, exceto em situações de emergência em saúde pública previstas em lei.

O texto garante aposentadoria integral e com paridade aos agentes comunitários de saúde e de combate a endemias que sejam servidores públicos. A PEC também reduziu a idade mínima para aposentadoria desses servidores. Com a aprovação, agentes que possuem vínculos temporários ou precários terão direito à efetivação como servidores estatutários.

O interessante é que a deputada participou de outras votações importantes recentemente que não tiveram a mesma divulgação apressada.

Quanto ao pedido de condenação do Ministério Público Eleitoral, a deputada nega as acusações e disse confiar na Justiça. Ela afirma que a denúncia é uma “manobra da oposição para desgastar sua imagem”. Já com relação às provas apresentadas à promotoria, áudios enviados por aplicativos de mensagens, a parlamentar diz que são forjadas. “Provaremos que são inverídicos, produzidos por inteligência artificial”, declarou.

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