Diligências realizadas pela Polícia Civil de Roraima (PCRR) resultaram no cumprimento do mandado de prisão em desfavor de J.D.A.C., de 51 anos, condenado por estuprar a neta da companheira vulnerável.
Segundo informações do delegado titular de Mucajaí, Trajano Júnior, o autor do crime convivia em união estável com a avó da criança há mais de 13 anos.
Investigações revelaram que os abusos iniciaram quando a vítima tinha apenas seis anos de idade e ocorriam quando a criança se encontrava na casa da avó materna ou também, em um sítio da família, na região do assentamento Tatajuba, no município do Cantá-RR.
Segundo a vítima, inúmeras vezes a violência ocorria ainda enquanto ela estava dormindo, e para que não revelasse os abusos sexuais a vítima era constantemente ameaçada.
Por medo, a criança omitia os abusos. Além disso, o acusado oferecia brinquedos para permitir os assédios.
Em maio de 2020, com nove anos – por não suportar mais os abusos – a criança confessou para a genitora que “precisava lhe contar uma coisa, que era muito séria e precisaria chamar a polícia”.
Assim, a mãe da criança registrou um Boletim de Ocorrência denunciando o padrasto.
O homem foi processado e condenado pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis a 22 anos, dois meses e cinco dias em regime fechado. Porém, ficou foragido.
Nesta terça-feira, 8, o homem foi localizado e preso. Após ser encaminhado encaminhado à sede da Delegacia de Mucajaí, teve o mandado de prisão formalizado.
Assim, na manhã desta quarta-feira, dia 09, ele foi apresentado na Audiência de Custódia.