Com relação apenas às confirmações para a doença, 42 casos foram notificados em Boa Vista, 3 em Bonfim, 3 no Cantá e 1 em Alto Alegre Foto: Divulgação/Ascom/Sesau

O secretário estadual de Saúde, Allan Garcês, afirmou nesta segunda (10) que a implantação do COE (Centro de Operações Emergenciais) em Saúde Pública deverá ser iniciada primeiramente por Roraima, Estado que é a porta de entrada para o País e que possui duas fronteiras internacionais.

Garcês ressaltou que a decisão partiu de um entendimento único do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que considerou a peculiaridade existente no Estado. A implantação do COE, segundo ele, deverá ser supervisionada pelo secretário de Vigilância em Saúde do MS, Wanderson Oliveira.

“Dentro de 15 a 20 dias, nós já teremos aqui [no Estado] a presença do secretário de Vigilância em Saúde [do MS] e ele vem exatamente para verificar o melhor local para a instalação [do COE]”, completou.

Ainda segundo o secretário, um dos pontos cruciais que serão discutidos durante a implantação do 1º COE do País em terras roraimenses será a rede de comunicação existente nas fronteiras, principalmente no tocante à conexão de internet. 

Há a necessidade de uma comunicação direta e efetiva com Brasília. Na fronteira, por exemplo, temos que levar em consideração como é que funciona essa comunicação com a internet, pois tudo indica que a melhor alternativa para assegurar uma comunicação eficaz seja a instalação aqui na capital”, ressaltou.

Além dos municípios que são porta de entrada para o País, como Pacaraima e Bonfim, além do Aeroporto Internacional de Boa Vista, os trabalhos de capacitação também estão sendo levados para os Distritos Sanitários Indígenas, em uma parceria que visa amparar uma população considera extremamente vulnerável para qualquer tipo de endemia existente.

“Amanhã será feito o contato novamente com a representação dos municípios do Estado e os agentes do DSEI-Leste, justamente para que eles comecem a atuar na verificação de casos suspeitos e, paralelo a isso, também temos capacitações ocorrendo no HGR, Maternidade e unidades básicas de Boa Vista”, salientou Valdirene Oliveira.

A diretora da DVE ressaltou ainda que o Estado também já definiu as unidades que serão referência para o atendimento e tratamento de pacientes com sintomas que sejam compatíveis com a doença, além dos locais que servirão como retaguarda, caso seja necessário.

“O HGR [Hospital Geral de Roraima] e HCSA [Hospital da Criança Santo Antônio] serão as principais unidades de referência para o tratamento de pacientes. Já as unidades de retaguarda vão funcionar como suporte para os casos que não puderem ficar em isolamento residencial. Nisso, nós teremos um local de isolamento hospitalar que vão funcionar no Hospital de Alto Alegre, Hospital de Pacaraima, Hospital Rorainópolis e Hospital de Caracaraí”, complementou.

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