
A intenção de consumo das famílias registrou queda de 3,6% em janeiro, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (19) pela Federação de Comércio, Bens, Serviços e Turismo de Roraima (Fecomércio-RR).
O índice ainda sofre os impactos econômicos causados pela pandemia do cornavírus. Apesar do crescimento, o índice permanece abaixo do nível de indiferença de 100 pontos, o que demonstra que apesar da melhora na perspectiva de intenção de consumo, as famílias roraimenses ainda estão pessimistas.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 16,6%. À época de Roraima era de 105,7 pontos, acima do nível de indiferença.
Todos os sete índices que compõem o ICF apresentaram aumento em relação ao mês anterior, tendo destaque para a elevação registrada no índice de perspectiva profissional, que cresceu 9,7%, iniciando assim o ano com 104,0 pontos.
O momento para comprar bens duráveis foi o índice que apresentou a segunda maior variação, crescendo 4,4%, em relação a dezembro de 2020, contudo, continua sendo o índice com menor valor, estando com apenas 43,3 pontos.
A situação do emprego e renda atual, continuam sendo os índices com os maiores valores, tendo respectivamente 118,5 e 116,1 pontos, que demonstra um certo grau de confiança em relação a permanência do emprego, bem como uma satisfação da renda atual, contudo, ainda não tão alto, que expresse numa intenção de consumo maior.
O ICF (Intenção de Consumo das Famílias) é composto por sete categorias diferentes, que abrange as condições profissionais e de renda das famílias, além dos níveis de consumo, acesso a crédito e perspectivas futuras de consumo. Os índices variam de 0 a 200 pontos com nível de indiferença de 100 pontos. Valores acima de 100 pontos mostram um comportamento mais otimista das famílias em relação ao consumo