Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução / Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai participar da 66ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul na próxima quinta-feira (3), em Buenos Aires. O evento, que reúne os líderes dos países membros e associados para discutir temas prioritários do bloco, também marca o encerramento da presidência pro tempore da Argentina e a transferência para o Brasil.

A participação nacional reforça o compromisso do governo com o fortalecimento da integração regional e com a agenda econômica e social do bloco. Segundo a secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Gisela Padovan, o Mercosul ocupa papel estratégico na política externa brasileira e na promoção do desenvolvimento regional.

“Não preciso ressaltar a importância que o Brasil atribuiu ao Mercosul no nosso objetivo maior de promover a integração regional, que é um objetivo constitucional, histórico e atual do presidente Lula e da diplomacia brasileira”, afirmou a secretária em conversa com jornalistas na quinta-feira (26/6).

UNIÃO EUROPEIA — Uma das prioridades da liderança brasileira à frente do bloco, como já anunciado previamente pelo presidente Lula, será concluir o acordo entre Mercosul e União Europeia. “Temos a expectativa de assinar mesmo o acordo com a União Europeia, que está finalizado, passando por traduções para 27 línguas, e tem de passar pelas instâncias europeias. Vocês todos acompanharam o esforço do presidente Lula, junto ao presidente Emmanuel Macron , recentemente, e ele sempre está trabalhando para que esse acordo importantíssimo seja finalmente concluído”, disse Gisela Padovan.

PROTAGONISMO – Ela destacou ainda que a atuação conjunta dos países do Mercosul fortalece a posição e amplia o protagonismo do bloco em negociações internacionais. “O Mercosul também é importante para os nossos países se posicionarem globalmente. Sozinhos, negociações com grandes blocos seriam mais fragilizadas. Juntos somos mais fortes para nos colocarmos globalmente”.

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