Reprodução: Youtube/Silas Malafaia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP) participou na tarde deste domingo (29) de um ato na avenida Paulista, em São Paulo, com o slogan “Liberdade Já”. O evento reuniu governadores aliados e parlamentares da base bolsonarista, com críticas ao governo Lula (PT), ao Supremo Tribunal Federal (STF) e com pautas voltadas à eleição de 2026.

Estiveram presentes os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC) e Cláudio Castro (PL-RJ). Durante os discursos, foram feitos apelos por voto impresso, além de ataques à esquerda, à própria direita moderada e ao STF.

Bolsonaro voltou a responsabilizar setores da esquerda pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas em Brasília. Ele também criticou a posição do presidente Lula no conflito entre Israel e Irã.

“A Rússia estava ao lado de criminosos de guerra e ditadores, e o atual presidente do Brasil. Outras consequências virão, quando Lula assumiu ter lado no conflito Irã x Israel. Ele ficou do lado do Irã, país que quer a bomba atômica para varrer Israel do mapa” afirmou Bolsonaro.

O ex-presidente também estabeleceu uma meta para as eleições de 2026: eleger ao menos metade da Câmara dos Deputados e do Senado com nomes de sua base política. Segundo ele, essa maioria seria suficiente para influenciar os rumos do país, independentemente de quem estiver na Presidência.

“Se me derem, por ocasião da eleição do ano que vem, 50% da Câmara e 50% do Senado, eu mudo o destino do Brasil. Se me derem isso, não interessa onde esteja, aqui ou no além, quem assumir a liderança vai mandar mais que o presidente”, declarou.

O evento também teve manifestações de apoio a investigados e condenados por decisões do STF. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) pediu aplausos para a deputada licenciada Carla Zambelli, que teve a prisão decretada pelo Supremo, e para o ex-deputado Daniel Silveira e o general Braga Netto.

“Vamos dar aplausos a esses guerreiros em nome de todos os perseguidos pela Justiça”, disse o parlamentar.

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