O prefeito da capital, Arthur Henrique (MDB), conversou com o Roraima 1 nesta segunda-feira (3), sobre a sua base aliada na Câmara Municipal de Boa Vista. Ciente ter conseguido aglutinar a maioria na Casa, mesmo após ter sua indicação de Aline Rezende (PP) à presidência na eleição da Mesa Diretora em 1° de janeiro derrubada pela reeleição de Genilson Costa (Republicanos), o prefeito contou ter praticamente todos os vereadores comprometidos em apoiar as pautas e demandas da gestão municipal.
“Hoje a gente tem praticamente o apoio de todos os vereadores. Todos estão se comprometendo a trabalhar pelo bem da população, aprovando os projetos da prefeitura, então acho que, pelo que tenho conversado com todos eles, a grande maioria está sim disposta a apoiar o Executivo nas ações que nós fizermos. Promete ser uma boa legislatura e parceria com a prefeitura”, contou o prefeito.
Sobre a bancada de oposição, o prefeito pediu responsabilidade para com a população. Sem citar os nomes dos vereadores Ítalo Otávio (Republicanos) e Nilson Bispo (PSC), Arthur deu como exemplo o episódio ocorrido em abril do ano passado, onde ambos foram acusados por seus pares de travarem a pauta de votação de uma autorização para seletivo da saúde. O prefeito enviou o projeto de Lei no dia 14/04/2024, pedindo autorização para contratação de pessoal. Em 22 de abril, Ítalo Otávio pediu vistas. Dia 30, foi a vez de Nilson Bispo. Na ocasião, essas movimentações foram duramente criticadas em plenário por outros parlamentares.
“A divergência é fundamental. É ela quem faz a gente aprimorar as políticas públicas, então, ter opiniões diferentes faz a gente refletir, reavaliar aquilo que a gente tá planejando. Então não é problema ter pensamentos diferentes. O que a gente espera que não aconteça são movimentos políticos [baixos]. Eu acho que, em primeiro lugar, tem que estar a população de Boa Vista. Na legislatura passada nós vimos alguns casos como o que aconteceu com o processo seletivo que ficou engavetado durante três meses e a gente não conseguiu contratar profissionais de saúde, então, esse tipo de situação é que a gente espera que não aconteça, pelo bem da população”, finalizou Arthur.