Thiago Maia treina normalmente e até fica no banco de reservas, mas muito pouco tem sido utilizado por Roger Machado nos jogos do Inter. Desde a frustrada negociação com o Santos, em fevereiro, ele perdeu a titularidade e, inclusive, deixou de ser a primeira opção nas substituições, sendo ultrapassado por Ronaldo.
Desde que foi reintegrado ao grupo e ficou à disposição, no segundo jogo da decisão do Gauchão, no início de março, o Inter jogou nove partidas, mas ele só esteve em campo por 109 minutos, divididos em quatro partidas. Nas demais cinco, esteve no banco de reservas, mas não foi utilizado.
A situação é muito distinta daquela que ele viveu no início do Gauchão ou no ano passado, quando era titular incontestável de Roger Machado. Após o empate com o Nacional (URU), na última terça-feira, Roger deixou claro que a negociação com o Santos ainda impacta no seu aproveitamento no Inter.
“O (Thiago) Maia esteve envolvido por um tempo em uma transferência que não ocorreu. Depois, houve também a chegada do Diego (Rosa), que usei em momentos à frente do Thiago. Os titulares se resolvem no campo de treino e no campo de jogo”, enfatizou o treinador.
Ele também justificou a preferência por Bruno Henrique, que, inclusive, deixou o campo vaiado para dar lugar a Óscar Romero, e disse que o jogador não apresenta desgaste físico excessivo. “A disputa está aberta. O Bruno Henrique ganhou a titularidade por mérito”, deixou claro o técnico.
Se Roger optar por fazer preservarções na partida contra o Juventude, neste sábado, no Beira-Rio, Thiago Maia pode voltar a ganhar uma chance.
