Foto: Secom RR

A Feira do Passarão, localizada no bairro Caimbé, zona Oeste de Boa Vista, continua fechada ao público, mesmo após 46 dias da reinauguração. Enquanto a feira não funciona de forma integral, os feirantes ainda se encontram em uma feira improvisada na rua Vovó Júlia, ao lado do novo espaço.

Alguns feirantes, que informaram não ter recebido do Governo de Roraima uma previsão para o início das atividades no novo prédio. “Eles pedem calma e paciência, mas ainda não deram uma data concreta. Enquanto isso, seguimos trabalhando aqui”, afirmou uma feirante que preferiu não se identificar.

A nova Feira do Passarão foi reaberta no dia 26 de julho, apresentando 124 novos boxes para hortifrúti, cereais, aves, açougues, pescados, polpas de frutas, serviços, utensílios, restaurantes e lanchonetes. O local também conta com salas administrativas, recepção, apoio, arquivo, recursos humanos, administração e banheiros. O investimento total na obra foi de R$ 12,9 milhões, provenientes de recursos próprios e emenda parlamentar.

A Feira do Passarão foi inaugurada em novembro de 1994 pelo então governador Ottomar de Sousa Pinto. As obras da primeira reforma foram iniciadas em 2017, durante o governo de Suely Campos, com previsão de conclusão para 2018. No entanto, o local ficou abandonado até 2021, quando o governo de Antonio Denarium incluiu a reforma da feira em um pacote de R$ 372 milhões em investimentos. A reforma, que envolveu a desmontagem completa da estrutura original e seu leilão por R$ 250 mil, tinha uma previsão inicial de conclusão em 180 dias.

O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Iater), responsável pela gestão da feira, declarou que o funcionamento está em fase de “regimentação interna” e que estão sendo dadas orientações sobre a padronização dos espaços de comercialização. Em nota, o instituto afirmou que, no dia da inauguração, foi realizada uma reunião com os feirantes para discutir o regimento interno da feira, resultando na escolha de um representante de cada setor para tratar da normativa.

“Este processo programado tem como objetivo organizar a disposição e o funcionamento dos feirantes, garantindo que todos tenham um espaço adequado e funcional para exercer suas atividades comerciais, promovendo assim um ambiente ordenado e favorável tanto para os vendedores quanto para os consumidores”, complementa o instituto em nota.
O Iater afirmou ainda que processo de ordenamento está sendo conduzido com a participação ativa dos representantes dos feirantes e com a definição dos critérios de ocupação e a organização dos espaços de venda da feira.

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