Na segunda-feira (13), a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, participou de uma agenda em Boa Vista, Roraima, junto à ministra da Saúde, Nísia Trindade, e ao secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba. O intuito do compromisso foi vistoriar a estrutura e o funcionamento do atendimento em saúde no Território Yanomami. Além da vistoria, houve uma reunião na Casa de Governo com lideranças indígenas em que foram discutidos temas como o combate à malária e o fortalecimento das ações na região.
“Terminamos 2024 com todos os equipamentos de saúde locais reabertos, e com a posse do primeiro coordenador indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami, Maurício Ye’Kwana. Sabemos o quanto isso é importante para o cuidado e respeito à nossa cultura e conhecimentos”, disse Sonia Guajajara.
Na Casa de Saúde Indígena Yanomami (Casai) Yanomami, alojamentos provisórios recém-concluídos que já estão sendo ocupados pelos pacientes indígenas também foram inspecionados. Outra parte da agenda incluiu a ida à Unidade de Retaguarda Hospitalar aos Povos Indígenas, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Roraima. Com previsão de conclusão da primeira etapa em fevereiro de 2025, a unidade contará com 36 leitos exclusivos para a saúde indígena.
A ministra Nísia Trindade citou a ampliação da telessaúde, construção de novas Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI) e reativação de polos de saúde indígena como exemplos de algumas das ações para fortalecer a assistência à população indígena. “O governo federal restituiu a atenção e o cuidado com os povos indígenas. Diminuímos a desassistência e a desnutrição que o garimpo ilegal trouxe na região”, disse a ministra.
“É importante para o povo Yanomami agradecer. Dá pra ver nas comunidades a recuperação das mulheres, crianças e adultos. Estamos retomando nossos rituais. A realidade é outra. O olhar é outro. O governo federal devolveu esperança aos Yanomami com o esforço de todos os profissionais de saúde e de todos, como a Casa de Governo implantada e a Casa Civil e o Ministério dos Povos Indígenas”, afirmou a liderança Yanomami, Júnior Hekurari.
