Os encontros para a formação da nova mesa-diretora da Câmara Municipal de Boa Vista estão a todo vapor. O atual presidente, vereador Genilson Costa (Solidariedade) pretende partir para um terceiro mandato consecutivo à frente do Legislativo municipal. Na outra ponta, fazendo reuniões com os vereadores reeleitos e também com os novatos, está o vereador Vavá do Thianguá (MDB).
A base do prefeito Arthur Henrique (MDB) ainda não está bem delimitada dentro das configurações do novo elenco da Casa Legislativa, mas é certo que os dois pretensos candidatos estão se movimentando para tentar convencer os seus pares de que ambos são as melhores alternativas para o comando daquele Poder.
Genilson traz consigo uma série de problemas recentes, inclusive de cunho policial. Foi preso no domingo da eleição com ouro, armas e dinheiro. É acusado de compra de votos e também responde inquérito por suposto envolvimento com o tráfico de drogas. O presidente da Câmara nega quaisquer envolvimentos com ilícitos e diz que sua inocência será comprovada na Justiça.
Vavá do Thianguá tem conseguido angariar apoio dentro da base do prefeito, porém, é com a oposição que o bicho pega. Há nomes como o do vereador Ítalo Otávio (Republicanos) que acreditam que seja a vez de tentar emplacar uma terceira via, na crença de que esta é a hora do Centrão levar a presidência do Legislativo de Boa Vista em 2025.
Foi dada a largada! Os acordos têm sido postos na mesa, e as definições de apoio começam a se confirmar para que possamos entender como deverá se portar a nova configuração de um parlamento que pode ajudar no trabalho ou atrapalhar completamente a atuação de Arthur Henrique à frente da prefeitura da capital.
Os vereadores serão diplomados já na próxima semana, e vão começar o ano novo, sabendo que a primeira escolha que terão que arcar é com a decisão de quem vai comandar os trabalhos por lá.
O voto é secreto e individual, mas suas consequências são coletivas.