Genilson Costa (Republicanos), presidente da Câmara Municipal de Boa Vista. Foto: Divulgação/CMBV

A Justiça de Roraima decidiu que o presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, Genilson Costa (Republicanos), vai permanecer preso. A decisão é desta segunda-feira (7).

Genilson foi preso neste domingo, suspeito de crime eleitoral, após a Polícia Federal (PF) realizar uma operação em sua residência no bairro Cinturão Verde. No mesmo dia, Genilson foi reeleito como o terceiro vereador mais bem votado da capital.

Na casa dele, os policiais federais encontraram ouro ilegal, cerca de R$ 26 mil em espécie, armas e munições.

A ação foi desdobramento de um flagrante de 14 pessoas realizado no sábado (5) por crimes eleitorais. Durante a investigações, foi descoberto que o vereador estaria envolvido em compra de votos.

Alem disso, neste domingo, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, a Polícia Federal também encontrou documentos com informações de possíveis eleitores. Genilson Costa foi preso em flagrante por corrupção eleitoral e usurpação de bens da União.

Em nota, a defesa do vereador diz que a acusação não se sustenta, “uma vez que os fatos apontados ocorreram após o encerramento do processo eleitoral. Sendo assim, a alegação de compra de votos é insustentável, pois a eleição já havia terminado quando o mandado foi cumprido na residência de Genilson Costa”.

Os advogados dizem ainda que o ouro apreendido é parte de uma herança familiar de sua esposa, não tendo qualquer relação com atividades ilícitas. E diz também que a lista de nomes mencionada pelas autoridades não apresenta qualquer promessa de compra de votos, sendo, na verdade, um planejamento para reuniões políticas.

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