Manu Bahtidão. Foto: divulgação.

O Governo do Estado pode ter pago R$ 325 mil, que corresponde a 50% do valor do cachê da cantora Manu Bahtidão, que se apresentaria no arraial do Parque Anauá. Como o cancelamento do contrato partiu do Executivo, que adiou a festa por irregularidades que ainda são investigadas, o governo teria que arcar com a multa contratual da cantora.

O praxe na contratação de artistas é o seguinte: paga-se metade do valor do cachê no dia de fechar a agenda do show. Havendo cancelamento por quaisquer eventualidades, a artista não é obrigada a devolver o valor já pago. Como o contato firmado entre a Secretaria de Cultura de Roraima (Secult) e a produtora da artista foi de R$ 650 mil, e o próprio governo cancelou a data da festa, o escritório da cantora não teria nenhuma obrigação contratual em devolver o valor já pago.

A festa foi incialmente anunciada entre os dias 15 e 20 de julho. Por falta de disponibilidade na agenda de Manu Bathidão para a segunda data anunciada para o arraial, o governo colocou no lugar a artista Japinha Conde, cantora de forró.

Contactato, o escritório da artista diz que “não informa valores relacionados à contratações de Manu Bahtidão”.

Procurada, a Secretaria de Comunicação do Governo não respondeu quanto foi pago pela rescisão do contrato com a artista de tecnobrega paraense.

Antecipação salarial 

Diferentemente do que aconteceu no arraial da prefeitura de Boa Vista, no mês passado, o governador Antonio Denarium (PP) antecipou o pagamento dos salários dos servidores, para que haja público na festa.

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