Com a finalidade de oprimir a logística do garimpo ilegal e coibir os crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami (TIY), tropas da Operação Catrimani II realizaram a destruição de 11 pistas para uso de aeronaves entre os dias 3 e 7 de julho, na região de Campos Novos, interior de Roraima.
Em coordenação com a Casa de Governo, a missão aconteceu em conjunto com as Forças Armadas, Força Nacional e Ibama. Os militares e os agentes envolvidos enfrentaram muitos problemas, como dificuldade de acesso às localidades, alagamento de estrada, clima chuvoso, dentre outras adversidades.
Após o trabalho de inteligência realizado pelas Forças Armadas, em coordenação com os demais órgãos envolvidos, militares do Comando Conjunto Catrimani atuaram diuturnamente para inutilização das pistas. A dificuldade imposta pelo ambiente amazônico causou contratempos logísticos superados pelas equipes envolvidas.
O combate ininterrupto ao garimpo contou com um total de quatro viaturas de grande porte e especializadas de Engenharia, entre elas, uma escavadeira que auxiliou na demolição das pistas, as quais foram inutilizadas por meio de “cortes” (valas profundas), feitos a cada 100 metros e com profundidades de até 2 metros, impedindo que qualquer aeronave realize pouso nos locais. As pistas foram destruídas em ordem de prioridade, conforme planejamento conjunto com o Ibama.
A operação
A operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo, no emprego, temporário e episódico, de meios na Terra Indígena Yanomami, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais.