Na manhã desta quinta-feira, 15, a delegada-geral Interina da PCRR (Polícia Civil de Roraima), Darlinda de Moura Viana, e a diretora do DPJI (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), Cândida Magalhães, receberam os familiares dos três garimpeiros vítimas de um incidente na área de garimpo de Parima, região no município de Iracema. Segundo relatos, os garimpeiros teriam sido mortos em um suposto ataque de indígenas.
Durante o encontro, foram discutidas as medidas adotadas pela Polícia Civil para o resgate dos corpos das vítimas, que foram identificadas pelos familiares como sendo Josafá Vaniz da Silva, de 52 anos, Luiz Ferreira da Silva, de 50 anos e Elizangela Pessoa da Silva, de 43 anos.
O ataque que teria resultado nas mortes teria ocorrido por volta das 15h de 8 de fevereiro, em uma área de garimpo entre a localidade de Parima e Dicão. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Alto Alegre.
A delegada-geral destacou a articulação que está em andamento com o Exército, por meio do CMA (Comando Militar da Amazônia) em Manaus (AM), visando garantir uma resposta rápida e eficaz diante da situação.
“Tomamos conhecimento do caso na tarde de segunda-feira [12], quando os familiares registraram Boletim de Ocorrência. No mesmo dia iniciamos as tratativas junto ao Exército, em Boa Vista. Na manhã seguinte [13], formalizamos ofício ao CMA e estamos aguardando resposta para que as equipes de segurança do Estado possam ir até a região”, disse Darlinda Viana.
A delegada-geral conversou com os familiares das vítimas, esclarecendo toda a questão logística para se chegar à região, levando em conta que se trata de uma área remota e de difícil acesso.
“Estamos articulando a logística para que possamos ir à região. Como esclarecemos, trata-se de uma região que apresenta desafios logísticos para as equipes de resgate. Mas o Governo, por meio da Polícia Civil, está empenhado em superar essas adversidades e garantir que os corpos sejam recuperados com dignidade e respeito às famílias enlutadas”, afirmou.
Segundo Darlinda Viana, somente com o avançar dos trabalhos que estão em tramitação é que a Polícia Civil poderá fornecer mais informações sobre o resgate dos corpos.