Cena de 'Yuri u xëatima thë – A Pesca com Timbó' — Foto: Reseana Yariana / Divulgação

Nesta quinta-feira, 30.11, a 35ª Bienal de São Paulo – Coreografias do impossível, irá exibir quatro filmes de diretores de origem Yanomami. As produções são assinadas por Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami, Roseane Yariana Yanomami e Morzaniel Ɨramari. A mostra ainda contará com apresentação de Hélio Menezes, que faz parte do coletivo curatorial desta edição da Bienal. A seguir, confira os filmes que compõem a mostra.

 

Quando as flores da árvore Mãri desabrocham surgem os sonhos. As palavras de um grande xamã conduzem uma experiência onírica através da sinergia entre cinema e sonho yanomami, apresentando poéticas e ensinamentos dos povos da floresta.
Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando (2023), de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami

 

Uma mulher yanomami observa um xamã durante o preparo da Yãkoana, alimento dos espíritos. A partir da narrativa de uma jovem mulher indígena, a Yãkoana que alimenta os Xapiri e permite aos xamãs adentrarem o mundo dos espíritos também propõe um encontro de perspectivas e imaginações.

Yuri u xëatima thë – A Pesca com Timbó (2023), de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami

Dois jovens realizadores Yanomami descrevem o processo de pesca com timbó, cipó tradicionalmente empregado para atordoar os peixes. O encontro de vozes e perspectivas sugere o reencantamento das imagens como forma de contar histórias.

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