Roraima tem a menor taxa de vacinação contra a poliomielite entre todos os estados brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. A cobertura vacinal no estado está em 31, 12%. A média de cobertura vacinal contra a pólio no Brasil é de 65,18%, um total de 7.542.614 doses aplicadas. A meta do Ministério da Saúde era imunizar 11,5 milhões de crianças.
A Paraíba é o primeiro e único estado a alcançar a meta de vacinar 95% da população infantil menor de cinco anos. O objetivo foi atingido ontem, 67 dias após o início da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite. Atrás da Paraíba, está o Amapá, com 90,3% da população infantil vacinada. Nenhum outro estado ultrapassou a marca dos 90%.
No Sudeste, o estado que mais vacinou contra a poliomielite é Minas Gerais (77,74%). Na sequência, estão São Paulo (61,77%), Espírito Santo (59,45%) e Rio de Janeiro (40,17%).
A poliomielite causa paralisia infantil e pode ser fatal.
Veja a taxa de vacinação nos estados e no Distrito Federal:
- Paraíba (95,5%)
- Amapá (90,37%)
- Alagoas (83,15%)
- Santa Catarina (82,08%)
- Ceará (80,94%)
- Pernambuco (79%)
- Sergipe (78,25%)
- Minas Gerais (77,74%)
- Paraná (72,5%)
- Piauí (71,93%)
- Rio Grande do Sul (71,34%)
- Maranhão (67,86%)
- Tocantins (65,83%)
- Mato Grosso (65,17%)
- Mato Grosso do Sul (64,48%)
- São Paulo (61,77%)
- Amazonas (60,89%)
- Bahia (59,72%)
- Espírito Santo (59,45%)
- Rio Grande do Norte (58,67%)
- Goiás (57,46%)
- Rondônia (50,40%)
- Pará (47,46%)
- Distrito Federal (46,92%)
- Rio de Janeiro (40,17%)
- Acre (35,64%)
- Roraima (31,12%)
O Brasil deixou de apresentar casos da pólio em 1989 após o início da vacinação. Em 1994, o país recebeu um certificado de eliminação da doença. No entanto, com a baixa cobertura vacinal e problemas relacionados à vigilância epidemiológica e condições sociais, o Brasil voltou a figurar como um país de grande potencial para a volta da doença.
Desde a semana passada, o Brasil investiga um caso suspeito de poliomielite em uma criança de três anos que apresentou perda de força nas pernas, febre e dores musculares no Pará.