O turismo e o lazer em Boa Vista sempre foram uma das principais áreas que recebem investimentos da prefeitura. E mesmo com toda a estrutura que a cidade possui de praças e espaços públicos para todas as pessoas, o vandalismo ainda é um desafio a ser enfrentado diariamente pelo município.
Do dia 9 de janeiro até 30 de março desse ano, foram registrados na cidade pela Guarda Civil Municipal (GCM) pouco mais de 30 atos de vandalismo, a maioria em brinquedos e equipamentos de ginástica nas praças e lixeiras, além do furto de fios de eletricidade.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Meio Ambiente (SPMA), só no ano passado, a gestão municipal teve prejuízo de mais de R$ 400 mil devido o furto de fiação em mais de 15 espaços públicos e avenidas de Boa Vista. Cerca de dez boletins de ocorrência foram feitos, denunciando o ato.
A Guarda Municipal conta com dez veículos para patrulhamento na capital, além de motocicletas de alta cilindrada. No entanto, o apoio da população é fundamental para que atos de vandalismo na cidade sejam denunciados para que as devidas providências sejam tomadas.
“A depredação em praças públicas é o que mais a GCM se depara. Para ajudar as autoridades a evitar esses crimes, é necessária a ajuda da população, denunciando essas práticas através da Central 156. Vale lembrar que a identidade do denunciante será mantida em sigilo”, disse o superintendente da GCM, Tiago Ribeiro.
A dona de casa Patrícia Melo é moradora do bairro São Francisco. Ela aproveita as manhãs para fazer passeio ciclístico por praças e se sente muito triste ao se deparar com o patrimônio público depredado.
“É muito triste quando eu vou conhecer uma praça nova e observo que os vândalos já quebraram lixeiras, brinquedos e até mesmo os equipamentos de musculação. Quem comete essa atrocidade não imagina que isso é fruto dos recursos públicos”, disse.
O estudante João Barbosa, também gosta de aproveitar as praças e locais turísticos da cidade. Mas onde ele observa mais vandalismo ainda é no transporte público. “Eu ando de ônibus todos os dias e vejo que as pessoas gostam de escrever o nome atrás dos acentos e isso também é vandalizar o que é para toda a população. Eu acho muito errado”, disse o estudante.