O perfil oficiial do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) no Twitter publicou neste sábado (31), uma Nota Pública do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais do Brasil (Coptrel) em defesa do atual sistema eletrônico de votação.
Os magistrados também defendem a garantia do Estado Democrático de Direito brasileiro, com a realização periódica de eleições legítimas, seguras e com sigilo do voto, na forma como prevista na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
A defesa do atual sistema eletrônico de votação veio após diversas declarações do presidente da república, Jair Bolsonaro, afirmando que as urnas são passíveis de adulteração e que os resultados divulgados não são reais. Apesar de afirmar com veemência, o presidente nunca apresentou provas que dessem sustentação às afirmações dele.
A declaração pública é assinada pelo presidente do Coptrel, o desembargador Leonardo Cupello, que também é presidente do TRE-RR e pelo vice-presidente, o desembargador Otávio Leão Praxedes, também presidente do TRE-AL.
Confira na íntegra:
As urnas eletrônicas brasileiras são continuamente aprimoradas, atualizadas e modernizadas desde sua primeira utilização no país, em 1996.
Passados mais 25 anos de sua implantação, o nosso sistema eletrônico de votação e apuração mantém-se higido, seguro e eficiente; sem qualquer prova concreta de fraudes ou adulterações nos resultados das eleições brasileiras.
O sistema é auditável em suas diversas etapas, por meio de mecanismos. de auditoria e de verificação dos resultados que podem ser acompanhados pelos partidos políticos, pelo Ministério Público, pela Ordem dos Advogados do Brasil e por mais de uma dezena de entidades fiscalizadoras, além do próprio eleitor¹.
O constante desenvolvimento e aperfeiçoamento desse sistema de votação e apuração é salutar à democracia, mas precisam ser aprimorados no fora competente e com respeito às Instituições e aos agentes públicos brasileiros.
Nesse sentido, em razão de notícias falsas comumente propagadas até por altos dirigentes da República, com a intenção de desacreditar as urnas eletrônicas e o sistema de votação brasileiro, reiteramos os esclarecimentos oficiais realizados no site e nas redes sociais do Egrégio Tribunal Superior Eleitoral – TSE.
