Ainda durante entrevista a uma rádio local, neste domingo (23), o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Jalser Renier (SD), afirmou que o Poder Legislativo está à disposição para ajudar o Governo de Roraima, segundo ele, como sempre esteve.
Renier disse que recebeu a visita do secretário interventor da Fazenda (Sefaz), general Eduardo Pazuello. “Ele pediu ajuda nessa questão estrutural, de entendimento com os poderes e eu fiz em pronto atendimento a figura do Exército Brasileiro, que se não fosse ele [Pazuello] na secretaria, o Estado poderia está em momentos ainda piores, independente de qualquer pessoa no comando do Governo. A Assembleia está à disposição para fazer qualquer tipo de composição, no tocante ao crescimento econômico do Estado. E nós temos essa responsabilidade”, ressaltou.
O presidente da Assembleia disse que tem um entendimento em relação aos poderes, de acabarem com esses fundos de modernização que têm. “Precisamos fazer uma nova análise disso e vamos fazer. A Assembleia não tem fundo, mas nosso entendimento é que esses recursos voltem para o Estado”, garantiu Renier, comentando que são situações que considera favoráveis para o Estado crescer e, segundo ele, o Poder Legislativo está pronto para ajudar, porque essa é a intenção.
Sobre as propostas orçamentárias de governos anteriores, o presidente do Poder Legislativo, afirmou que a Assembleia sempre repetiu o orçamento e se baseou pelos índices de acordo com a inflação. “Nunca ultrapassamos isso. Houve alguns entendimentos políticos que o Governo fez com outras instituições e que a Assembleia respeitou esse entendimento, e fez de acordo com o que foi conversado. Ou seja, não houve uma exacerbação dos poderes com relação a isso”, comentou Renier.
Ele explicou que o que houve foi que a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) sempre criou um superávit de números, mas no final do exercício não eram números reais. “Tanto é verdade que nesse exercício a Seplan enviou para a Assembleia um crescimento de 3 bilhões e 810 milhões, e no entanto o próprio general, depois que fez um estudo teve um orçamento de 3 bilhões e 162 milhões de reais, de estimativa de receita. Ou seja, quase 700 milhões de reais a menos para uma estimativa que ele considerou positiva, que seria de ganho para o Governo e não foi”.
“Então o Estado entrou nesta situação econômica ainda desfavorável ao ano anterior. Solicitei algumas informações para que a gente se junte a este complexo problema para encontrar uma solução. Pedi a relação de todas as empresas que devem e estão na dívida ativa do Estado. Essas empresas devem ser executadas e paguem suas responsabilidades tributárias”, finalizou Renier.