Um mecânico, de 31 anos, foi preso nessa quinta-feira (18) em Alto Alegre, ao Norte de Roraima, após ter sido condenado a 12 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato do cunhado dele, Chandler Guimarães Rodrigues, que na ocasião tinha 25 anos.
O crime praticado pelo homem ocorreu na noite do dia 17 de junho de 2014, no bairro São Vicente, zona Sul de Boa Vista. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, a vítima pediu uma carona do cunhado para ir até a casa de sua namorada e se comprometeu em pagar o combustível.
Quando chegaram ao local, a namorada de Chandler Rodrigues não se estava. No carro, iniciou-se uma discussão entre os dois homens e o acusado acelerou o veículo, fazendo com que a vítima lhe desse uma espécie de “gravata”, com o carro em movimento, obrigando o home a reduzir a velocidade e parar o veículo, ocasião em que a vítima desceu e saiu correndo. A denúncia destaca ainda que em posse de uma faca, o acusado correu atrás da vítima e o esfaqueou, matando-o.
O homem foi pronunciado a júri popular, cuja sessão ocorreu em maio de 2018, que o considerou culpado do homicídio qualificado, por motivo fútil de Chandler Guimarães Rodrigues, sendo a pena estabelecida em 12 anos de reclusão em regime inicial fechado.
A defesa do acusado recorreu, foi anulado o julgamento e condenado foi levado a novo julgamento em setembro de 2019, que o encontrou culpado e o condenou novamente à pena definitiva de 12 anos de reclusão em regime inicial fechado.
O processo transitou em julgado e como o acusado respondia em liberdade, o Ministério Público representou por sua prisão, por sentença condenatória, o que foi acatado e decretado pela Justiça que expediu mandado de prisão em 10 de março deste ano.
A Polícia Civil recebeu o mandado de prisão e a equipe da Polinter iniciou as diligências para localizar e prender o mecânico, que foi preso em Alto Alegre, onde estava residindo. O homem foi recambiado para Boa Vista, teve o cumprimento de seu mandado de prisão formalizado e apresentado à Custódia da Polícia Civil, para ser apresentado, posteriormente ao Sistema Prisional.