O Governo de Roraima informou que negocia o empréstimo de cerca de 14 metros cúbicos de oxigênio líquido com o Governo do Amazonas, o que equivale a 16.260 litros de oxigênio para Roraima. Em resposta ao Roraima 1, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) afirmou ainda que irá estudar a possibilidade de pedir ajuda à Venezuela e a Guiana para obter oxigênio para as unidades hospitalares do estado.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Marcelo Lopes, a carga de oxigênio obtida com o Governo do Amazonas estava em uma das uma das carretas que veio da Venezuela para Manaus, que teve problemas mecânicos e ficou na fronteira entre Roraima e o país vizinho.
“Fiz um ofício diretamente ao Secretário de estado de Saúde do Amazonas e ele me respondeu de pronto dizendo que eu poderia utilizar essa carreta e que nós compensaríamos nas cargas futuras, uma vez que, inclusive, a empresa que fornece oxigênio para Roraima também fornece ao Amazonas”, explicou Lopes.
De acordo com o governo, o reforço do oxigênio aumentou as reservas de Roraima e por conta disso está sendo projetada a ampliação de até 120 leitos de enfermaria. A resposta veio após a CNN Brasil obteve um ofício enviado ao governador Antônio Denarium, em que Lopes pediu que o estado procure a Venezuela e Guiana para ajudar no fornecimento de oxigênio para o estado. O documento foi enviado no dia 14 de janeiro.
No texto, o secretário menciona o “preocupante momento pandêmico que se apresenta, com o elevado aumento no número de casos confirmados da COVID-19 e em consequência, o crescente número de pacientes internados em nossas Unidades Hospitalares com o quadro clínico agravado da doença”.
Nessa segunda-feira (25), em um documento encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado, a Sesau reforçou preocupação com o abastecimento de oxigênio no estado e informou que entrou em contato com a Embaixada da Venezuela para que esta interceda e ajude na compra e importação de oxigênio pela empresa Carboxi, que fica no país.