A partir desta sexta-feira (4) a Secretaria de Saúde do Estado (Sesau) vai retomar o atendimento geral no Pronto Atendimento Airton Rocha, do Hospital Geral de Roraima (HGR). A Sesau informou que a decisão foi tomada após a redução de internações de pacientes acometidos pela Covid-19.
O HGR continuará atendendo os casos graves de pacientes acometidos pela doença, no entanto, além dos casos de urgências e emergência, voltará a atender as outras demandas que estavam sendo direcionadas ao Hospital das Clínicas.
“Aos poucos estamos superando os desafios que essa pandemia nos fez enfrentar e o resultado é que esta semana Roraima chegou a ser, pela terceira vez, o Estado com maior redução de óbitos da doença. Para nós, significa esperança e nos motiva a dar um passo importante, que é a retomada dos serviços no HGR”, disse o secretário de Saúde, Marcelo Lopes.
Para a retomada dos atendimentos no hospital, a Sesau informou que serão adotadas todas as medidas de prevenção e segurança, que incluem a oferta de álcool em gel e o uso obrigatório de máscara. “No momento em que o paciente chegar ao pronto atendimento, ele já deverá estar utilizando máscara e o acompanhante também, ou seja, será obrigatório o uso de máscara dentro do hospital. Além disso, será disponibilizado álcool em gel para que as pessoas façam a higienização adequada das mãos durante a permanência na unidade”, complementou o secretário.
De acordo com a diretora geral do HGR, Débora Maia, a decisão pela retomada dos atendimentos está relacionada também ao aumento da demanda de outras doenças, em virtude da reabertura do comércio na capital.
“Temos baixo número de óbitos há duas semanas seguidas mas, na contrapartida, registramos o aumento de outras demandas relacionadas ao atendimento geral. Por isso, sentimos a necessidade de reorganizar o fluxo de atendimento para evitar que os pacientes do SUS sejam prejudicados e garantir que eles tenham a assistência adequada”, ressaltou.
Ainda conforme a diretora, o Grande Trauma continuará atendendo todos os pacientes conforme a classificação de risco. “É preciso lembrar que há demandas que precisam ser atendidas nas unidades básicas de saúde, visto que o HGR é uma unidade de alta complexidade, então, para evitar tumulto e garantir a atenção adequada, é preciso seguir a classificação de risco adotada pelo Ministério da Saúde”, enfatizou.