O teletrabalho, também chamado de home office, é possível para 21% das ocupações no Roraima, estima um estudo que reuniu pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado consta na nota técnica “Potencial de Teletrabalho na Pandemia: Um Retrato no Brasil e no Mundo”, divulgada hoje (3).
A pesquisa aponta ainda que 44,5 mil pessoas estão trabalhando em home office no estado. Percentualmente, Roraima é o oitavo do ranking dos estados que mais adotaram o trabalho remoto como forma de trabalho.
Para os pesquisadores Felipe Martins e Geraldo Góes, do Ipea, e José Antônio Sena, do IBGE, responsáveis pelo estudo, as desigualdades regionais do Brasil se refletem no potencial de teletrabalho de cada estado.
No Distrito Federal, estado com a maior renda média, o percentual chega a 31,6%. São Paulo e Rio de Janeiro também ficam acima do potencial nacional, com 27,7% e 26,7%, assim como os três estados da Região Sul. O restante do país tem percentuais menores que a média de 22,7%, sendo os menores no Piauí, com 15,6%, Pará, com 16%, e Rondônia, com 16,7%.