O ministro da Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, anunciou nessa sexta-feira a morte de um segundo paciente que foi vítima do coronavírus descoberto em dezembro do ano passado na cidade chinesa de Wuhan.
Rodríguez esclareceu que o diagnóstico da pessoa era pós-mortem e que ele morreu “três ou quatro dias atrás”.
“Trata-se de uma paciente de 78 anos que apresentou, além de uma condição atribuída a uma infecção respiratória (…) Essa senhora foi internada na Unidade de Terapia Intensiva de uma clínica privada em muito mau estado e infelizmente ele faleceu “, disse o ministro durante um discurso do Palácio de Miraflores, transmitido na VTV.
Ele também confirmou a presença de seis novos casos, elevando o número para 113 infecções em todo o território nacional.
O ministro expressou que “os casos no país dobraram exponencialmente, em comparação com os números da semana passada”. A maioria dos casos diagnosticados são pessoas entre 20 e 55 anos de idade.
“Pode-se considerar que uma prevalência em pacientes relativamente jovens, que tem duas leituras; a primeira é que esse boato que espalhou por lá que os jovens são imunes à infecção é completamente falso, então os jovens também são sujeitos a ameaças por a infecção Covid-19. E, portanto, é muito importante que a quarentena social e coletiva seja mantida. A segunda leitura é em relação ao gênero, uma vez que há uma maior incidência nas mulheres”, explicou o ministro.
Rodríguez, no entanto, acredita que “a Venezuela está caminhando para achatar a curva de infecção. Ao contrário de outros países onde o crescimento da curva é exponencial; o que significa é que, de um dia para o outro, os casos aumentarão para duas vezes o que aumentou no dia anterior. ” Ele vincula esses números às medidas estabelecidas pelo governo nacional para instalar o estado de quarentena geral.
