A CPI (Comissão de Inquérito Parlamentar) da Saúde ouvirá testemunhas do contrato com a empresa Carboxi, que fornece oxigênio às unidades de saúde do Estado. Em reunião nesta terça-feira (12), os membros definiram a realização de uma oitiva do fiscal do contrato e coordenadores da Sesau (Secretaria de Estado da Saúde) na próxima segunda-feira (18).
A comissão se reuniu para analisar ofícios encaminhados pela Sesau (Secretaria de Estado da Saúde) e da Coopebras (Cooperativa Brasileira de Serviços Múltiplos de Saúde) referentes a requisições dos parlamentares.
Entre os processos analisados pelo relator da CPI, deputado Jorge Everton (MDB), está o contrato da Sesau com uma empresa especializada e segundo ele, foram detectados indícios de irregularidades, como a ausência de empresas no pregão eletrônico, que exige, no mínimo, três orçamentos.
Everton sugeriu que a Sesau abra um processo administrativo para apurar as irregularidades, além da realização de uma oitiva para que os fiscais desses processos sejam ouvidos. “Analisamos os erros formais que atrapalham a investigação, além do fato de ter só ter duas cotações de uma empresa quando se deveria ter no mínimo três”, destacou.
Segundo o presidente da CPI, deputado Coronel Chagas (PRTB), a Comissão ainda deverá ouvir mais testemunhas. “Os trabalhos estão andando e teremos outras informações importantes e provavelmente a aprovação de oitivas de diversas pessoas”, disse.
Participaram da reunião ainda os deputados Soldado Sampaio (PC do B), Lenir Rodrigues (Cidadania), Renato Silva (Republicanos) e Nilton Sindpol (Patriotas).