Os servidores efetivos do Poder Legislativo receberão a reposição salarial prevista no PCRR (Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações) da categoria, referente à data-base de março de 2019. O reajuste foi aprovado nesta terça-feira (24) no plenário da Assembleia Legislativa. Na ocasião, o presidente da Casa, Jalser Renier, anunciou ainda a convocação de aprovados no último certamente e de novos concursos públicos para a instituição.
O Poder Legislativo atualizou as progressões, por qualificação e tempo de serviço, dos servidores efetivos e pagará os valores retroativos referentes de 2013 a 2016 e 2019.
Quanto à reposição, o projeto de lei aprovado concede reajuste de 3,89% a servidores efetivos ativos e inativos do Poder Legislativo, aprovado com 16 votos favoráveis. Na avaliação do presidente da Casa, Jalser Renier, as medidas mostram a preocupação da gestão com os recursos humanos da Casa.
“Desde quando assumimos esta Casa, nós nos comprometemos a não deixar pendências. Até dezembro, todas as pendências serão sanadas. Temos o compromisso de a partir de 1° de janeiro do ano que vem convocar os novos concursados e, futuramente, anunciar outros concursos públicos”, disse Jalser Renier.
Em plenário, as deputadas Catarina Guerra (SD) e Lenir Rodrigues (Cidadania) parabenizaram o presidente da Assembleia Legislativa pelo esforço e dedicação aos servidores efetivos da Casa com pagamento destas progressões.
A revisora Vivian Nunes é efetiva do Poder Legislativo desde 2013 e ficou feliz pelo resultado. “Veio em boa hora, nossa data base é março, mas agora o presidente conseguiu chegar a um consenso, a um percentual, e a gente vai ter pelo menos as nossas perdas da inflação do ano passado e isso é muito”.
Durante a sessão plenária, os deputados Jorge Everton (MDB) e Nilton Sindpol (Patri) disseram que o Poder Executivo poderia seguir o exemplo da Assembleia Legislativa e do Judiciário e fazer a reposição anual dos servidores. “Nós, servidores efetivos, temos direitos a revisão, então desde 2016 não tem revisão geral anual. Dá mais de 10% de perdas”, ressaltou Nilton Sindpol.
Ministério Público