Roraima registrou redução de 32% nos casos prováveis de dengue em 2025, segundo o Ministério da Saúde. Foram 457 notificações até o momento, contra 676 no mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o estado confirmou duas mortes pela doença neste ano — em 2024, não houve registros de óbitos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que, mesmo com o recuo, é necessário manter o alerta. “A dengue continua sendo a principal endemia do país, e o impacto das mudanças climáticas amplia o risco de transmissão em regiões onde antes o mosquito não existia”, afirmou.
O Brasil também apresentou queda significativa, com 1,6 milhão de casos prováveis em 2025 — 75% a menos que no mesmo período de 2024. As mortes também diminuíram em 72%, somando 1,6 mil registros.
Para reforçar a prevenção, o Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (3) a campanha “Não dê chance para a dengue, zika e chikungunya”, e anunciou R$ 183,5 milhões para ampliar o uso de tecnologias de controle vetorial, como o método Wolbachia, a borrifação intradomiciliar com inseticida de longa duração e as estações disseminadoras de larvicidas.
As ações incluem ainda a mobilização para o Dia D da Dengue, que será realizado neste sábado (8), com atividades de conscientização em todo o país. O objetivo é antecipar o trabalho de combate antes do período de maior transmissão.
O Ministério da Saúde também mantém investimentos em novas estratégias de controle, como a biofábrica de Wolbachia inaugurada em Curitiba (PR), e na produção nacional da vacina contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, com expectativa de registro pela Anvisa até o fim de 2025.








