Foto: ascom/PMRR

A formalização da equiparação dos direitos dos militares dos ex-territórios de Roraima, Rondônia e Amapá com os do Distrito Federal, que engloba um reajuste salarial de 23% para a categoria, foi efetivada na quinta-feira (9) pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), presente no evento, enfatizou que a equiparação representa uma conquista histórica para os antigos territórios, além de um reconhecimento aos policiais e bombeiros militares. Segundo Alcolumbre, “são pessoas que exercem uma das funções mais desafiadoras e essenciais para a sociedade: a preservação da ordem pública e da segurança dos cidadãos. Conceder esse aumento salarial é reconhecer o esforço e o risco a que esses profissionais estão expostos todos os dias”.

Alcolumbre ressaltou que, por décadas, parlamentares dos ex-territórios se empenharam em corrigir a “humilhação” enfrentada pelos servidores de todas as carreiras em seus estados, que não tinham seu vínculo funcional com a União reconhecido. Ele considera a medida uma questão de respeito aos profissionais que dedicaram suas vidas à ocupação de parte do território nacional.

“Foi necessário votarmos emendas constitucionais, foi necessário lutarmos no Supremo Tribunal Federal, foi necessário lutarmos no Tribunal de Contas da União, apenas para fazermos justiça. E vencemos em todas, porque não teria outro caminho a não ser reconhecermos o vínculo dessas pessoas”, declarou Alcolumbre.

1 comentário

  1. Bom dia!! Depois de vê que o salário dos militares vai aumentar 23%, me sinto na obrigação de abordar um assunto de extrema importância da rede de educação.
    Em Roraima, os professores da rede estadual vivem um dos momentos mais difíceis da educação. São profissionais que dedicaram sua vida a ensinar, formar cidadãos e transformar o futuro, mas que hoje se sentem esquecidos e desmotivados.

    A falta de valorização tem se tornado evidente nas escolas: muitos professores estão cansados, sobrecarregados e adoecendo. Estima-se que cerca de 50% estejam com laudos médicos ou afastados por problemas de saúde — físicos e emocionais. São doenças que surgem com o tempo, alimentadas por um ambiente de trabalho estressante e por um governo que há muito deixou de olhar com cuidado para essa categoria tão essencial.

    Enquanto isso, outras áreas do estado, como a agricultura, a agropecuária e o setor rural, têm recebido investimentos e expandido de forma expressiva. É claro que o crescimento do campo é importante, mas é preocupante ver que a educação — base de todas as áreas — está sendo deixada para trás.
    Tanto os professores da zona urbana quanto os da zona rural enfrentam o mesmo abandono, lutando diariamente para manter viva a missão de educar, mesmo sem o devido apoio.

    As escolas estão cheias de profissionais experientes, com décadas de dedicação, mas que não encontram o reconhecimento que merecem. Muitos já perderam a alegria de ensinar. O que antes era vocação e amor pelo magistério, hoje se mistura à frustração e ao desânimo.

    É hora de o poder público agir. É preciso oferecer apoio psicológico, investir em formação continuada e valorizar financeiramente o professor.
    Cuidar de quem ensina é cuidar do futuro de toda uma geração.
    A educação de Roraima pede socorro — e o primeiro passo é ouvir e respeitar
    Pov: gostaria de ficar no anonimato

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