Foto: Ascom PCRR

A Polícia Civil de Roraima prendeu preventivamente o venezuelano J. E. B., de 48 anos, acusado de estuprar uma adolescente de 12 anos na região do Bom Intento, zona Rural de Boa Vista. A prisão ocorreu ontem no bairro Centenário.

A investigação começou em 12 de setembro, conduzida pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A mãe da vítima descobriu o abuso em 11 de setembro, após ser questionada numa escola municipal se o acusado seria o pai biológico da filha. Ela soube então que o homem, amigo da família, tinha abusado da menina.

Segundo as informações da delegada Jaira Farias, o acusado levou a adolescente e o irmão dela ao cinema em um shopping. A vítima relatou que os crimes ocorreram no banheiro da escola, no banheiro do cinema e na casa do acusado, onde esteve algumas vezes. Ele também teria ameaçado verbalmente a adolescente e sua mãe.

A mãe registrou boletim de ocorrência na DPCA, e a delegada representou pela prisão preventiva do suspeito, concedida pela Justiça com base em provas colhidas, incluindo escuta especializada e exames periciais.

Na tarde de ontem, a polícia o prendeu enquanto ele chegava para prestar um serviço em uma residência. Ele foi levado para a DPCA e teve a prisão formalizada. Na manhã do dia 8, foi apresentado na audiência de custódia.

A delegada Jaira Farias destacou a importância da atenção dos responsáveis aos sinais de abuso sexual, como mudança de humor, medo, isolamento, queda no rendimento escolar e queixas físicas sem causa aparente.

“Casos como esse demonstram a importância do trabalho integrado entre as instituições de ensino, unidades de saúde e forças de segurança. O papel da escola e da comunidade é essencial para identificar sinais de abuso e comunicar imediatamente os órgãos competentes. A denúncia é o primeiro passo para interromper o ciclo de violência”, afirmou.

A DPCA oferece atendimento especializado às vítimas e suas famílias, com equipe técnica seguindo os protocolos da Lei nº 13.431/2017 para escuta protegida e acolhimento humanizado.

Denúncias podem ser feitas na sede da DPCA na Cidade da Polícia Civil (bairro Canarinho), pelo Disque 100, pelo 190 ou em qualquer delegacia.

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