Sede do programa Família Que Acolhe, em Boa Vista. Foto: divulgação/ PMBV

O programa Família Que Acolhe (FQA), da Prefeitura de Boa Vista, foi destaque no Profissão Repórter, da TV Globo, exibido nesta terça-feira (26). A edição abordou o tema da adultização e da exploração sexual de menores nas redes sociais, assunto que ganhou repercussão nas últimas semanas após denúncia feita pelo influenciador digital Felca.

Durante a reportagem, a jornalista Mayara Teixeira acompanhou a rotina de um dos Conselhos Tutelares da capital. No local, o conselheiro Franco Rocha relatou um caso de possível estupro de vulnerável contra uma criança de 11 anos, supostamente cometido pelo padrasto. A equipe se deslocou até a residência da vítima para verificar o cumprimento de medida protetiva determinada pela Justiça.

Na sequência, a repórter mostrou o trabalho do programa Família Que Acolhe, que presta assistência a famílias em situação de vulnerabilidade social. A coordenadora da iniciativa, Valéria Reinbold, destacou que o espaço também é utilizado para discutir temas sensíveis, como a violência sexual infantil.

“Os temas que a gente trabalha, que incluem essa questão da violência sexual contra a criança, nós abordamos muito aqui dentro. Também tratamos da negligência na primeira infância. É um tema delicado, que deixa as pessoas apreensivas, mas é um assunto no qual vemos espaço para falar e contribuir para a proteção das nossas crianças”, afirmou.

Na sede do FQA, Mayara entrevista algumas gestantes adolescentes que relataram sobre como está a gravidez e sobre o acolhimento que estão recebendo por meio do programa. 

FQA

O Família Que Acolhe é uma política pública voltada à primeira infância, acompanhando crianças desde a gestação até os seis anos de idade. O programa reúne ações integradas de saúde, educação e desenvolvimento social, oferecendo atendimento especializado, acompanhamento médico e psicológico, orientação às famílias e acesso a serviços como as Casas Mães — creches diferenciadas para crianças de 2 a 4 anos.

A prioridade é para famílias em situação de vulnerabilidade, incluindo mães de baixa renda, adolescentes, gestantes beneficiárias do Bolsa Família, reeducandas grávidas e famílias inscritas no CadÚnico. Além do acompanhamento, os participantes recebem apoio como enxoval, vale-transporte e cursos de capacitação oferecidos pela Universidade do Bebê.

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