A AgroBV 2025 chega ao seu encerramento neste domingo, 3, movimentando intensamente por quatro dias o Centro de Difusão Tecnológica (CDT), zona rural de Boa Vista. Promovido pela prefeitura, o evento é uma vitrine do potencial da agricultura do município e reúne produtores, técnicos, empreendedores e visitantes. Entre os espaços mais visitados estiveram os estandes da Praça de Alimentação, que reuniu toda a diversidade do que é produzido no campo.
O público pôde encontrar barracas com comidas típicas regionais, como paçoca e prato feito de carne de sol, além de alimentos da agricultura familiar de Boa Vista, como farinha, ovos, pimentas, hortaliças, melancia, acerola, abacaxi e mais. A praça também contou com quatro opções de restaurante, com pratos a partir de R$25, aumentando a diversidade de sabores ao público.
Richard Parnaíba aproveitou o fim de semana para conhecer a AgroBV e se impressionou com a estrutura. “Pensava de outro jeito. Achei que eu teria que trazer algo para comer ou ter que voltar, mas é um evento completo. Dá para passar o dia aqui. Os expositores, a Praça de Alimentação com barracas diversas, muitas opções do que comer e beber”, comentou.
A visita a AgroBV também foi especial para Lúcia Silva. Ela foi ao evento inicialmente para conhecer de perto os girassóis, mas foi surpreendida pela diversidade gastronômica da Praça de Alimentação. “Quando cheguei e vi todas as barracas, decidi realizar o sonho de ter minha própria panela de barro. Vou fazer um peixe delicioso nela, mas antes uma boa feijoada”, disse.
Na Praça de Alimentação os visitantes também encontraram utensílios à venda. A artesã Lídia Raposo participou pela primeira vez do evento, mas o trabalho com panelas de barro já dura mais de 20 anos. Ela também produz pratos, travessas e outros itens. “Estamos vendendo muito bem desde o primeiro dia, graças a Deus. Esse espaço é muito importante”, destacou a artesã.
Enquanto a AgroBV atraiu novos visitantes, outros voltam para prestigiar mais uma edição. É o caso de Rosemary Saraiva, que frequenta o evento todos os anos com os netos. “Esse ano vim com minha neta. Sou de Roraima e valorizo a nossa história e a agricultura familiar. Hoje comprei ata e abacaxi fresquinhos”, contou.
Frutas que chegaram das mãos da agricultora Maria Dagmar Teixeira, do Sítio São Francisco, no município do Cantá. “É o segundo ano que participo e as vendas sempre são boas. É uma excelente vitrine porque as pessoas estão conhecendo nosso trabalho. As portas estão se abrindo e, se Deus quiser, estaremos aqui novamente no ano que vem”, falou.