Nos dias 30 e 31 de julho, o plenário Valério Caldas de Magalhães, na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), será palco do III Seminário Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. A iniciativa é promovida pelo Programa de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (PDDHC) e pelo Centro de Promoção às Vítimas, com apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O evento reunirá representantes de instituições públicas, organizações da sociedade civil e especialistas da área acadêmica. O objetivo é discutir estratégias conjuntas e propor ações para fortalecer políticas estaduais voltadas à prevenção, repressão e acolhimento de vítimas. A programação será organizada em quatro mesas temáticas, abordando os principais desafios enfrentados em Roraima.
Para a diretora do PDDHC, Socorro Santos, a articulação entre diferentes setores é essencial.
“Convidamos toda a sociedade a participar, dialogar e conhecer o que cada instituição tem feito. Precisamos construir soluções conjuntas para combater esse crime”, afirmou.
A abertura oficial será no dia 30 de julho, às 8h30, com a presença da superintendente de Programas Especiais da ALE-RR, Marília Natália Pinto. Ao longo do dia, serão discutidos temas como prevenção, acolhimento e responsabilização, com a presença de representantes da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Diocese de Roraima, Cáritas Diocesana, Governo do Estado, ACNUR, Polícia Federal, PRF, Polícia Civil e Conselho Tutelar.
No segundo dia, 31 de julho, será realizada a mesa “Resolutividade dos Crimes de Tráfico de Pessoas”, com participação de representantes da Justiça Federal, Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União e do Comitê Estadual Judicial de Enfrentamento ao Trabalho em Condição Análoga à de Escravo e ao Tráfico de Pessoas.
Com a realização do seminário, a Assembleia Legislativa reafirma seu compromisso com os direitos humanos e com o combate ao tráfico de pessoas, reforçando a importância de políticas públicas que promovam dignidade, justiça e proteção às vítimas desse crime que ainda persiste no Brasil e no mundo.