O Comando Operacional Conjunto Catrimani II realizou, entre os dias 9 e 13 de julho, a Operação “Flecha Noturna IV”, voltada ao combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A ação resultou na inutilização da pista de pouso clandestina conhecida como “Rangel”, próximo à região de Kayanaú. Durante a Operação, estruturas de apoio instaladas nos arredores da pista também foram neutralizadas.
Conduzida em área de selva densa e sob baixa luminosidade, a operação exigiu o emprego de técnicas especiais de infiltração e vigilância. Para isso, foram empregados elementos das Forças Especiais do Exército Brasileiro. Com o objetivo de dificultar qualquer tentativa de reconstrução da pista pelos garimpeiros, a Engenharia do Exército utilizou um volume de carga explosiva cinco vezes maior que o usual, provocando grande dano à estrutura da pista.
A movimentação das tropas e equipamentos ocorreu com apoio de aeronaves H-60 Black Hawk, da Força Aérea Brasileira, e UH-15 Super Cougar, da Marinha do Brasil, que possibilitaram a infiltração dos militares na região das operações.
Além de coibir atividades ilícitas, a operação buscou assegurar a livre circulação dos indígenas Yanomami em sua terra. As ações envolveram mais de 20 militares, incluindo tripulações das aeronaves da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, além da atuação do Estado-Maior Conjunto no planejamento, coordenação e controle. Como resultado, a operação afetou uma das principais rotas aéreas utilizadas para o apoio logístico ao garimpo ilegal na região, contribuindo para o enfraquecimento das atividades ilícitas na Terra Yanomami.
Operação Catrimani II
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo no Estado de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 5.831, de 20 de dezembro de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na TIY.