Foto: Reprodução/PCRR

A Polícia Civil de Roraima (PCRR), por meio da Delegacia de Proteção ao Idoso e à Pessoa com Deficiência, prendeu em flagrante, nesta sexta-feira (4), H.B.C., de 34 anos, suspeito de furtar a própria mãe, uma idosa cadeirante de 63 anos.

A investigação foi conduzida pelo delegado adjunto, Franco Abruzzi Ghiggi, após a vítima procurar a unidade. Ela relatou que sua televisão de 32 polegadas, uma botija de gás, um ventilador e um celular haviam desaparecido de dentro da residência onde vive com o filho. O crime ocorreu ainda na parte da manhã.

Imediatamente após o registro da ocorrência, os policiais civis da delegacia especializada iniciaram as buscas e conseguiram localizar o suspeito em poucas horas. Parte dos objetos furtados já havia sido trocada por entorpecentes. No entanto, a equipe conseguiu recuperar a televisão e a botija de gás, que foram restituídas à vítima. O celular e o ventilador ainda não foram localizados, e as investigações continuam.

Segundo o delegado Franco Abruzzi Ghiggi, a ação demonstra a dedicação e o compromisso da equipe da DPIPCD na proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade.

“A ação dos nossos agentes foi rápida e eficiente. Desde o momento do registro até a localização do autor, houve um esforço coordenado e sensível, considerando que se tratava de uma vítima idosa e cadeirante. É inaceitável que pessoas tão vulneráveis sejam alvo de crimes, muitas vezes cometidos por quem deveria protegê-las”, afirmou o delegado.

Após ser preso, foi lavrado contra o infrator um Auto de Prisão em Flagrante. Ele foi apresentado, na manhã deste sábado, dia 5, à audiência de custódia.

O delegado Franco Abruzzi Ghiggi reforçou que há um compromisso firme da PCRR no enfrentamento à violência patrimonial contra pessoas idosas e com deficiência, especialmente quando os crimes são cometidos por familiares ou pessoas próximas.

“Infelizmente, é comum vermos idosos sendo vítimas dentro do próprio lar. A PCRR está vigilante e comprometida em proteger quem não pode se defender sozinho. Nosso trabalho é garantir que esses crimes não fiquem impunes e que as vítimas recebam acolhimento e justiça”, concluiu.

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