Foto: divulgação/CMA

O Comando Militar da Amazônia (CMA), braço estratégico do Exército Brasileiro sediado em Manaus, é responsável por patrulhar e proteger mais de 9 mil quilômetros de fronteira com sete países sul-americanos. Criado oficialmente em 1956, o CMA atua como força permanente de defesa da Amazônia, operando em locais remotos e mantendo a presença do Estado em áreas críticas da região Norte.

Desde seus antecedentes no século XVII, a presença militar na Amazônia sempre foi essencial para consolidar a soberania nacional sobre a região. A origem do CMA remonta à fundação do Forte do Castelo de Belém em 1616, marco da expansão portuguesa na foz do rio Amazonas. Ao longo dos séculos, essa estrutura militar evoluiu em diferentes formas, culminando na criação oficial do Comando em 1956, com sede inicialmente em Belém.

A transferência da sede para Manaus em 1969 marcou uma virada estratégica. A decisão reposicionou o centro de gravidade do Exército na floresta, refletindo a urgência de reforçar o controle sobre a Amazônia Ocidental. Hoje, o CMA integra unidades de elite de Infantaria de Selva, Engenharia Militar, Aviação do Exército, Polícia do Exército e diversos hospitais e batalhões logísticos espalhados por quatro estados.

Expansão da presença militar e estrutura atual

Com o passar das décadas, o CMA ampliou sua estrutura com a ativação de pelotões especiais de fronteira, brigadas de infantaria, batalhões de engenharia de construção e centros de logística. Essa força operacional de aproximadamente 17 mil militares representa o que há de mais preparado para enfrentar as exigências da selva, contando com especialistas formados pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS).

Atualmente, o Comando abrange os estados do Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia, além de operar em cooperação com o 9º Distrito Naval da Marinha e o VII Comando Aéreo Regional da FAB. Essa articulação interforças permite respostas rápidas em operações de defesa, apoio humanitário e combate a crimes transfronteiriços e ambientais.

Proteção da Amazônia e apoio à população

O CMA não atua apenas como força de defesa. Suas unidades prestam suporte direto à população ribeirinha, indígena e urbana da região, com atendimentos médicos, transporte de suprimentos e construção de estradas e pontes. O 2º Grupamento de Engenharia, por exemplo, executa obras que promovem a integração regional e a presença do Estado em áreas carentes.

Além disso, o Comando Militar da Amazônia exerce papel fundamental no apoio a missões de ajuda humanitária, transporte logístico em áreas de difícil acesso e ações conjuntas com a Polícia Federal e Ibama no combate a ilícitos ambientais. Seu papel como vetor de ocupação e desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal é reconhecido como estratégico.

Importância histórica e motivação atual do Exército

Inspirado por figuras como Pedro Teixeira, Lobo de Almada e Cândido Rondon, o CMA mantém vivo o legado dos pioneiros que ajudaram a conquistar e integrar o território amazônico ao Brasil. Essa tradição de coragem e compromisso está presente na rotina dos soldados da selva, que atuam com paixão, sacrifício e prontidão operacional para proteger a floresta e seus habitantes.

A informação foi divulgada em documentos oficiais do Comando Militar da Amazônia, com base em pesquisas históricas e registros do Exército Brasileiro. Detalhes completos sobre a estrutura, evolução e atuação atual do CMA estão disponíveis em seu site oficial e na plataforma Wikipedia, em seções dedicadas à história militar da Amazônia.

Com tecnologia, tradição e presença constante, o Comando Militar da Amazônia garante não apenas a soberania do Brasil sobre a maior floresta tropical do planeta, mas também contribui de forma ativa para o progresso das comunidades amazônicas. Com o Exército presente, a Amazônia está protegida — lema que define o compromisso diário de seus integrantes.

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