Foto: Reprodução/PCRR

Diligências realizadas pela Polícia Civil de Roraima (PCRR) por meio da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) resultaram nos cumprimentos de mandados de prisão, por sentença condenatória, contra uma mulher de 26 anos e um homem de 52 anos. As prisões foram cumpridas na vila Nova Colina, município de Rorainópolis, na última sexta-feira (16).

As prisões foram realizadas sob o comando do delegado titular da Polinter, Alexandre Matos, com coordenação do Departamento de Operações Especiais (Dopes). As ações fazem parte da Operação Protetor de Fronteiras e Divisas, no município de Rorainópolis, conduzida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

A mulher foi condenada à pena de cinco anos e três meses em regime semiaberto por compor parte de organização criminosa responsável por tráfico de drogas na região da vila Nova Colina. Segundo a sentença, em março de 2019, ela, juntamente com outros sete indivíduos foram alvos de uma força tarefa composta por agentes da Seção de Investigação e Operação (Siop) da Delegacia de Rorainópolis, Grupo de Repressão às Ações Criminosas (Graco), Núcleo de Inteligência da Polícia Civil de Roraima (NI) e a Polícia Militar (PMRR), com a finalidade de apurar o tráfico de drogas e o crime organizado em Rorainópolis.

À época a, ela foi flagranteada e em interrogatório policial confessou integrar a uma organização criminosa, declarando ser casada com um membro ativo do grupo criminoso que se encontrava, na ocasião, preso na cadeia pública de Boa Vista por roubo. Além disso, ela fazia parte de um grupo de Whatsapp, criado para membros da organização criminosa que atuavam na região das vilas Nova Colina e do Equador, em Rorainópolis. Neste grupo, havia registro da atuação do bando, inclusive era solicitado dinheiro para compra de arma de fogo.

O outro mandado cumprido foi contra um homem, que estava com a condenação transitada em julgado pelo crime de estupro de vulnerável contra a sobrinha de seis anos. O homem oferecia presentes e bombons para cometer os abusos.

O crime chegou ao conhecimento da Polícia Civil em maio de 2021, quando a vítima já possuía 18 anos, por meio do conselho tutelar via relatório psicológico do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Em declarações, a vítima contou que os abusos ocorreram quando morava na região do Trairi, nas proximidades da Vila do Equador. Ainda segundo ela, o último o abuso foi cometido quando ela possuía 12 anos, e que o fato gerou sofrimento psicológico a ponto de tentar quatro vezes cometer suicídio.

Pelo crime, o homem foi condenado a 14 anos de reclusão em regime fechado.

Os dois presos foram recambiados para Boa Vista e levados à sede da Polinter, onde tiveram os mandados formalizados e, no sábado, dia 17, foram apresentados na audiência de custódia.

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