Foto: Divulgação/PCRR

A Polícia Civil investiga se mais mulheres foram vítimas de dois homens investigados por cometer estupros em série em Boa Vista. Até agora, cinco vítimas, entre elas uma criança de 10 anos, foram identificadas oficialmente. A dupla foi alvo de operação nesta sexta-feira (10) e acabou presa em flagrante por receptação de produtos roubados. A foto dos suspeitos foi divulgada pela corporação para que possíveis vítimas consigam identificá-los.

Na delegacia, segundo a Polícia Civil, vítimas dos estupros reconheceram os pertences, identificaram os dois como autores dos crimes e a delegada que investiga o caso solicitou à Justiça a prisão preventiva deles. Todas as vítimas são mulheres.

A polícia classifica os crimes como estupros coletivos pois as vítimas eram violentadas ao mesmo tempo – exceto a criança de 10 anos, que foi estuprada apenas por um dos suspeitos.

Todas as cinco mulheres foram estupradas dentro da própria casa, após os suspeitos invadirem os imóveis. Os estupros ocorreram entre os dias 2 de novembro e 18 de dezembro do ano passado. Agentes que atuam no caso identificaram outras vítimas e atuam para que elas façam o registro formal na polícia.

Além de estuprar as vítimas, eles também roubavam objetos e as agrediam. Uma das mulheres tem uma cicatriz na mão causada por um corte causado pelos criminosos.

Na ação que prendeu a dupla, agentes encontraram celulares, relógios e estojos de maquiagem que os policiais acreditam ser pertences das vítimas. Com isso, a dupla investigada e uma mulher – suspeita de vender os produtos roubados na internet – foram presos em flagrante por receptação.

As investigações apontaram que a dupla andava de bicicleta pelas ruas da zona Oeste praticando os crimes de roubo e estupro, imagens de câmara de segurança mostram os suspeitos. Uma das vítimas, uma jovem de 22 anos, contraiu HIV por conta da violência.

Os crimes aconteciam durante a madrugada. Eles andavam com facas para ameaçar as vítimas dentro das próprias casas. Eles roubavam especialmente celulares que eram vendidos pela mulher presa em flagrante na operação desta sexta.

As investigações são conduzidas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e o Departamento de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (Deint).

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