Material inutilizado durante a operação. Foto: divulgação/ Operação Catrimani II.

O Comando Conjunto Catrimani II, integrado pelas Forças Armadas e coordenado pela Casa de Governo em Boa Vista, desarticulou na semana passada, mais dois garimpos clandestinos que se instalaram às margens do rio Uraricoera, na Terra Indígena Yanomami (TIY) no interior de Roraima.

Intitulada Operação Majestade-Cachoeira, a força de inteligência desarticulou a infraestrutura que sustenta a mineração ilícita e proteger as comunidades indígenas afetadas por essas atividades. A operação ocorreu na região de garimpo “Majestade” e “Pé da Cachoeira”, com apoio da aeronave UH-15 Super Cougar, da Marinha do Brasil.

Aeronave usada durante operação. Foto: divulgação/ Operação Catrimani II.

Durante a ação, militares inutilizaram diversos materiais vinculados à mineração ilegal, como: refrigeradores, geradores, motores, placas solares, fogão, frigobar, itens de acampamento, material de higiene pessoal, medicamentos, além de uma embarcação.

“A presença das Forças Armadas nessas áreas visa combater a retomada de áreas pelo garimpo, além de neutralizar estruturas logísticas de apoio ao ilícito em novas áreas estabelecidas. Para isso, são realizadas patrulhas para sufocar o garimpo que a mineração ilegal causa ao meio ambiente”, informou o comando.

“Essas ações evidenciam a coordenação entre as Forças Armadas, a Casa de Governo e as diversas Agências de Segurança Pública no combate ao garimpo ilegal e às atividades ilícitas, promovendo, não apenas a proteção do meio ambiente e dos direitos dos povos indígenas, mas também o fortalecimento do Estado nessas regiões. A atuação conjunta traz benefícios para a sociedade, preserva recursos naturais e leva segurança a comunidades indígenas, contribuindo para a sustentabilidade da Amazônia”, conclui.

A Operação

Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami (TIY).

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