Foto: DIvulgação

A Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami, em Boa Vista (RR), recebeu um reforço importante para a assistência integral aos indígenas: a contratação de 12 intérpretes para auxiliar no atendimento. Os profissionais são essenciais para que a comunicação seja plena entre paciente e equipe médica.

Na prática, os profissionais otimizam o contato com o indígena e tornam a assistência mais completa. Intérpretes foram preparados para atuação em regiões remotas, como o território Yanomami, que é de difícil acesso e possui particularidades culturais.

Os novos trabalhadores foram contratados pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS) para atuar no território Yanomami, em Roraima.

O coordenador de enfermagem da Casai Yanomami, Marcos Vinicius, explica que a maior dificuldade no momento de atendimento médico era compreender o indígena.

“Era muito mais difícil entender o estado de saúde dos indígenas por conta da linguagem. Os intérpretes facilitam essa interlocução entre paciente e o médico no atendimento. É um grande avanço que foi muito esperado por nós”, salienta.

Marcos Vinicius destaca que o reconhecimento da profissão faz parte da série de investimentos do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), na reestruturação da assistência para o povo Yanomami, que sofreu um processo de desestruturação entre 2019 e 2022.

“Era uma profissão que, até então, não era regulamentada dentro da Sesai e hoje, graças ao apoio do Ministério da Saúde, foi efetivada essa contratação. Esses profissionais chegam para somar com a nossa equipe de maneira muito importante”, conclui.

A pasta aumentou o efetivo de profissionais, dobrou o investimento em ações de saúde e trabalha para garantir a assistência e combater doenças, como a malária e a desnutrição no território.

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