A quantidade de pessoas tentando atravessar a fronteira da Venezuela com o Brasil pela região de Pacaraima, impressiona. O país vizinho vive, há quase uma década, uma onda de crises econômicas e sociais. Com a reeleição possivelmente forjada do ditador Nicolás Maduro, em julho passado, a situação se agravou.
Segundo a prefeitura de Pacaraima, o número de imigrantes tentando atravessar para o Brasil aumentou em 25% por dia, desde a reeleição de Maduro. Os estrangeiros chegam diariamente, aos montes, em grandes caravanas, em busca de comida e trabalho no Brasil.
A operação Acolhida, do Exército brasileiro, é quem recebe os venezuelanos e orienta sobre a retirada de documentos e pedidos de asilo junto à Polícia Federal. De Roraima, uma pequena parte é interiorizada para outros estados a partir de programas do governo federal.
Recentemente o presidente do Brasil, Lula (PT), disse que espera que “a situação por lá se resolva”, mas não deu nenhum tipo de andamento para o controle de fluxo na fronteira. Enquanto isso, Roraima é o estado que mais sente o impacto da migração desordenada, pois é aqui que a maior parte dos estrangeiros se estabelecem. Sistemas públicos de saúde e educação, em diversos municípios do estado, estão abarrotados. E sem nenhuma perspectiva de ressarcimento a longo prazo por parte do governo Federal.
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