Mais uma vez, boa parte do estado de Roraima ficou sem acesso à internet nesta quinta-feira (12). O rompimento de fibra ótica foi informado pela operadora Oi, no trecho de sempre, que compreende o caminho entre Amazonas e Roraima. Além do comércio, outros setores fundamentais foram afetados pelo novo apagão.
Em entrevista sobre internet no Fórum de Tecnologia da Informação e Comunicação, que acontece em Belém do Pará, o secretário de TI do Tribunal de Justiça de Roraima, Tiago Lobo, comentou como o judiciário roraimense, por exemplo, sobrevive a estes apagões.
“Isso é um desafio para nós que temos uma justiça 100% digital. Nós, hoje, não podemos usar a nuvem porque há problemas de conectividade”, explicou Tiago.
Sem Internet, sem justiça digital. Assim Roraima vive hoje quando a fibra óptica apaga e tudo fica offline. O judiciário volta a prestar serviços à moda antiga, ou seja, totalmente manual e sem a qualidade desejada. O uso dos satélites da Starlink são, segundo Tiago, a sobrevivência.
“O Tribuna de Justiça de Roraima tem 23 equipamentos para atender ao estado e quer contratar mais se for possível”, disse.
Indagado sobre uma possível indisponibilidade da Starlink por conta da questão envolvendo seu dono, o bilionário Elon Musk, Tiago Lobo revelou preocupação.
“Vamos voltar a um patamar que a gente demorou muito para sair se houver qualquer impossibilidade com o Starlink”, detalhou.
– O interessante é que o tal cabo de fibra “de papel” só rompe na mesma região, ou seja, dentro da reserva indígena. Até o momento, o que se sabe é que o projeto de cabeamento pelo leito dos rios daAmazônia, projeto executado pelo Exército Brasileiro e iniciado no governo anterior, já esteja próximo de Caracaraí. É só conectá-lo à rede enterrada já existente, a partir do Município mencionado, e o problema será minorado porquanto o Linhçao de Tucuruí talvez só esteja pronto em 2027 ou 28, e olhe lá…